Luísa Cruz Melhores filmes por ator
Maria Luísa Paiva Figueiredo da Cruz mais conhecida por Luísa Cruz (6 de março de 1962) é uma actriz portuguesa. Licenciou-se em Teatro, vertente de Formação de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, profissionalizando-se como atriz em 1985. Durante dez anos colaborou com o Teatro da Cornucópia onde, para além de Luís Miguel Cintra, trabalhou com encenadores como Rui Mendes, Adriano Luz, Christine Laurent, Stephan Stroux, Miguel Guilherme e José Wallenstein. Colaborou pela primeira vez com o Teatro Nacional S. João no espectáculo Para Chopin – Piano Forte, dirigido por Ricardo Pais e orientação musical de Pedro Burmester (1999), a que se seguiram A Ilusão Cómica, de Pierre Corneille (1999), Linha Curva, Linha Turva (1999), Barcas, de Gil Vicente (2000), A Castro, de António Ferreira, encenação de Ricardo Pais. Foi também dirigida por Giorgio B. Corsetti e António Pires. Integrou ainda o elenco de A Vida é Sonho (encenação de Luís Miguel Cintra/Teatro da Cornucópia) e Uma Cama entre Lentilhas (encenação de Jorge Pinto/Ensemble – Sociedade de Actores). No Teatro Nacional D. Maria II são de salientar as suas interpretações em: Orgia, de Pasolini (encenação de João Grosso) e em Medeia, de Eurípides (encenação de Fernanda Lapa). No cinema participou em filmes de Fernando Matos Silva, Leão Lopes e Teresa Villaverde (Os Mutantes). Na televisão, integrou o elenco de séries e telenovelas, para além de ter participado regularmente em dobragens para filmes infantis. Participou em várias óperas no Teatro Nacional de São Carlos. Nos seus mais recentes trabalhos contam-se as prestações em Sondai-me! Sondheim, espectáculo a partir de canções de Stephen Sondheim, dirigido por Ricardo Pais e João Henriques; Tudo Isto é Fado!, no qual cantou fado acompanhada ao piano por Jeff Cohen; Figurantes, de Jacinto Lucas Pires, encenação de Ricardo Pais. Em Março de 2005, juntamente com o pianista Jeff Cohen lança o CD de fados Quando Lisboa Anoitece. Em 2004, no âmbito do programa Portogofone, Luísa Cruz e Jeff Cohen arriscaram um formato singular de fado acompanhado ao piano. Um surpreendente concerto fora de horas, que a editora francesa Long Distance Productions recuperou em formato disco. A escolha criteriosa do reportório permite, com ousada liberdade interpretativa, revisitar algumas das estações mais tradicionais e transgressivas da canção de Lisboa. Em 1989, recebeu o Prémio Melhor Jovem Actriz atribuído pela revista O Actor e o Prémio de Actriz Revelação atribuído pelo semanário Se7e. Em 2006 recebeu o Globo de Ouro (Melhor Actriz de Teatro - 2005). Na TVI, participou em várias telenovelas, como: Doce Fugitiva em 2006 no papel da Irmã Benedita, Sentimentos em 2009 no papel de Margarida Coutinho, Espírito Indomável em 2012 no papel de Mariana Meireles (Mimi), Doida por Ti em 2012 no papel de Maria do Carmo Varela, Belmonte em 2013 no papel de Susana Marques e, mais recentemente, Santa Bárbara em 2015 no papel de Constança Viegas.