Cláudio Mamberti Melhores filmes por ator

Cláudio Mamberti

Cláudio Mamberti foi um ator brasileiro de cinema, teatro e televisão. Foi diretor do Sindicato dos Artistas e Técnicos de São Paulo, junto com Lélia Abramo, Renato Consorte, Dulce Muniz e Robson Camargo. Era irmão do também ator Sérgio Mamberti. Estreou profissionalmente em Santos, na década de 50, depois de um breve contato com Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, que dirigia um grupo de teatro. Sua estreia profissional foi em São Paulo, na peça Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, dirigida por Antonio Abujamra, em que contracenou pela primeira vez com o irmão, Sérgio Mamberti. Algumas de atuações principais foram em “Barrela”, o filme de Marco Antonio Cury baseado na peça de Plínio Marcos, e em “Kuarup”, de Ruy Guerra, adaptado do romance de Antonio Callado. Mamberti trabalhou também em “Cidade Oculta”, de Chico Botelho, em “O Quatrilho”, de Fábio Barreto. No teatro Cláudio participou de encenações de destaque como “O Balcão”, de Jean Genet, e “Cemitério de Automóveis”, dirigidas por Victor Garcia. Nos anos 70, esteve nos elencos de “Gota d'Água”, de Chico Buarque e Paulo Pontes, e “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, dirigida por Luís Antônio Martinez Corrêa. Atuou sob a direção de outros nomes consagrados como Moacyr Góes(“Romeu e Julieta”) e Ulisses Cruz (“Encontrar-se”, de Pirandello). Na televisão, Mamberti participou da novela “A Viagem”, e das minisséries “O Tempo e o Vento” e “O Primo Basílio”, da rede Globo; e das novelas “Helena” e “Tocaia Grande”, na Rede Manchete. Em comum com muitos artistas de sua geração, Cláudio Mamberti tinha grande compromisso com a cidadania e interesse pela política, conviveu com ideias fervilhantes e personagens carismáticas, como Judith Malina e Julien Beck, do grupo norte-americano Living Theatre. Helvécio Ratton, exprimiu assim sua importância: "Nós perdemos mais do que um ator. Perdemos um quadro do cinema brasileiro". Cláudio Mamberti morreu em 19 de setembro de 2001, depois de vinte dias internado no Hospital Sírio-Libanês, devido a falência múltipla dos órgãos e septicemia, tendo sido cremado no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo.


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